quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Resumo : A história da inclusão x exclusão social na perspectiva da educação inclusiva.

A história da inclusão x exclusão social na perspectiva da educação inclusiva.

O texto de Laude Erandi e Cristina Luckmeier aborda a história da inclusão e a exclusão de pessoas que nasciam com alguma deficiência. Na Idade Média as pessoas que nasciam com alguma deficiência mental ou física eram perseguidas, mortas e até mesmo queimadas vivas, as pessoas achavam que elas eram possuídas por espíritos malignos. Muitas tribos não aceitavam a criança recém-nascida deficiente e as enterravam junto com a placenta, abandonavam os incapacitados em planícies geladas para não correr o risco de eles sobreviverem, outros afogavam ou queimavam, isso tudo porque eles tinham medo do desconhecido e acreditavam que quando a pessoa nascia com alguma deficiência ela trazia consigo espíritos maléficos. Pesquisas feitas relataram que foram encontradas no Egito múmias e esqueletos com deficiência, e algumas fotografias familiares onde as pessoas com deficiência estavam presentes, isso mostra que foi possível alguns viverem uma vida normal. Na Grécia existiam leis que amparavam as pessoas que não tinham condições de garantir seu próprio sustento, elas também amparavam os deficientes e soldados feridos em batalhas, construíram também rampas para que todas as pessoas tivessem acesso ao santuário. Em Roma as leis garantiam o direito de viver, para as crianças que não apresentavam nenhuma deficiência ao nascer. As crianças que nasciam com deficiência os pais eram obrigados a executar as crianças e muitos não tinham coragem de fazer isso e as abandonavam no rio Tigre. Todos esses relatos são retratados em pinturas e cerâmicas. Durante o Cristianismo, as idéias de eliminação de bebês e crianças foram condenadas, pois os cristãos valorizavam a vida, e todas as pessoas com deficiências passaram a ser consideradas como filhos de Deus. Porem, elas não foram inseridas na sociedade, foi atribuído sobre elas o castigo com confinamento, ou seja, a segregação (castigo caridoso dá teto e alimenta enquanto esconde e isola de contato). No século XIII as práticas de caridade vão se tornando uma espécie de serviço social local, o governo era composto pela Igreja, autoridades, leigas e religiosas, senhores notáveis e burgueses ricos. Eles criaram as instituições sociais, hospitais, asilos, orfanatos, hospícios, as quais forneciam um atendimento especializado. A Igreja oferecia para as pessoas com deficiências a salvação das almas dos fiéis. A partir do século XVI a deficiência passa a ser um problema médico e não somente assistencial, pois todo o deficiente poderia ser educado e tinha o direito a essa educação. Ainda não se falava da inclusão de pessoas com deficiência na sociedade e muito menos em escolas com outras crianças. Elas eram cuidadas apenas pelas instituições, e, essas passaram a ser uma espécie de prisão.
Foi então que surgiu o manicômio, onde as torturas com essas pessoas que eram internadas eram constantes. Com o passar dos anos as instituições foram se especializando, deixando de ser apenas um abrigo e sim um lugar onde o deficiente tivesse a sua devida atenção conforme o seu tipo de deficiência. Foi na década de 60 que surgiu a ideia de que as pessoas com deficiência poderiam e deveriam participar do convívio social, desde que elas pudessem se adaptar às normas e valores da sociedade. Foi assim que surgiram as escolas especializadas para os portadores de necessidades especiais, elas continuavam sendo atendidas pelas instituições, mas viviam socialmente. Todas as pessoas com deficiência têm o direito de experimentar uma vida que seria normal ou comum à sua cultura, com acesso a educação, trabalho e lazer, somente as pessoas que não tinham condições ao convívio social continuavam mantidas em instituições. Foi assim que foi surgindo leis que amparavam e amparam as pessoas com necessidades especiais, foram realizados muitos movimentos nacionais e internacionais, buscando sempre o acordo para a formatação de uma política de integração e de educação inclusiva. É de suma importância ressaltar que a inclusão acontece por meio de um processo interativo em que a sociedade e alunos com deficiência se reconhecem, adaptam-se e desenvolvem-se. A leitura desse texto foi crucial para o entendimento da história da inclusão e exclusão social na perspectiva da educação inclusiva. Antigamente a sociedade matava, abandonava e excluía as pessoas com necessidades especiais, tempos depois foram criadas instituições para atender essas pessoas, porem, elas ainda continuavam sem o convívio social, foi depois de muito tempo que elas começaram a ser inseridas na sociedade e então foram criadas leis para amparar essas pessoas e atualmente elas estão inseridas na sociedade e nas escolas, têm-se muitas instituições que as auxiliam porem, ainda existem muitas dificuldades a serem superadas e dúvidas a serem esclarecidas, e com o tempo todas as dificuldades serão superadas e os problemas solucionados.





REFERENCIA

Brandenburg,Laude Erandi. Luckmeier,Cristiba. A história da inclusão x exclusão social na perspectiva da educação inclusiva. P 175-186. Anais do congresso estadual de teologia.2013

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