quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Dicas com fita crepe: 5 utilidades que você nunca imaginou

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A fita crepe é um material, geralmente, usado em escritórios ou embalagens. Mas as utilidades dela vão muito além disso... Confira algumas dicas úteis com fita crepe:

Fazer barra de calça com fita crepe

Surgiu um compromisso de emergência e sua calça está com a barra por fazer? Fita crepe resolve. Basta virar a peça do avesso, dobrar o tamanho ideal do comprimento e colar a fita.Fazer a barra de calça com fita crepe não substitui a costura e, aos poucos, a cola enfraquece; mas funciona em momentos de desespero até a próxima lavagem.
Importante: não passe o ferro quente sobre a fita.

Tirar pelos das roupas escuras com fita crepe

As peças escuras, principalmente após a lavagem, tendem a juntar pelos claros; criando um visual nada atraente. Para resolver, enrole a fita nos dedos, com a parte colante para o lado de fora, e pressione sobre os tecidos até remover os fiapos.

Segurar roupas de alças no cabide

As roupas com alças muito finas acabam escorregando dos cabides, mas é possível evitar que aconteça com um truque simples. Basta enrolar duas pequenas tira de fita crepe no cabide, cada uma no local de cada alça.

Fita crepe para fazer francesinha

As unhas estilo “francesinha” nunca saem de moda. Para não errar na hora de fazer a pontinha branca, use um pedaço de fita adesiva para o traço. Basta posicioná-la nas pontas dos dedos de acordo com a espessura que deseja, passar o esmalte e retirá-la depois que o verniz estiver seco.

Fazer as unhas sem sujar nada

Para não sujar as mãos ao limpar o palito de unha, cole um pedaço de fita no dorso da mão. Use para limpar o palito e, após terminar a manicure, descole a fita.
Importante: antes de mantê-la na mão, certifique-se de que não tem sensibilidade ou alergia à cola. 

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Melhores dicas para acabar com as olheiras

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Existem muitos fatores que podem contribuir com o aparecimento das olheiras, que são pigmentos escuros que aparecem em volta dos olhos e deixam o rosto com uma aparência feia e cansada, devido aos vasinhos dilatados na região. Porém, saiba que alguns hábitos saudáveis no dia a dia podem auxiliar no problema e melhorar a aparência da área dos olhos.

Beber muita água


Consumir no mínimo dois litros de água por dia é fundamental no combate às olheiras, pois a desidratação do organismo reflete na diminuição da circulação, o que pode afetar a região dos olhos e provocar o escurecimento da pele.


Não se estressar

O estresse do cotidiano pode ser um grande inimigo da sua pele, pois ele provoca uma congestão vascular na região dos olhos e faz com que a área fique ainda mais escura. Portanto, levar uma vida feliz e saudável pode favorecer a sua beleza.

Não abusar do sol

Evite ficar exposta ao sol em horários inadequados e sem proteção. Caso contrário, ele poderá estimular o processo de pigmentação da pele e agravar as olheiras ainda mais.

Não fumar cigarro

O cigarro é uma das principais causas que favorecem o aparecimento das olheiras, pois ele prejudica a circulação sanguínea, envelhece a pele e deixa as manchas no rosto muito mais visíveis. 

Evitar beber café em excesso

Tanto o café quanto todas as bebidas ricas em cafeína devem ser consumidas com moderação, pois elas causam desidratação e favorecem o surgimento das olheiras.

Não passar horas no computador

As ondas e a luz visível transmitidas pelo computador fazem com que as células de pigmentação da pele sejam alteradas e, consequentemente, acentuam as olheiras. 

Hidratar a pele

É muito importante que você utilize cremes hidratantes na área dos olhos diariamente, pois além deles hidratarem e estimularem a circulação, também podem ajudar a diminuir bolsas e inchaços na região. 

Dormir bem

Uma noite bem dormida é considerada grande aliada da regeneração da pele e do corpo. Se você não dorme as oito horas diárias recomendadas ou simplesmente não dorme direito, as chances de você ficar pálida e as olheiras se acentuarem aumentam. 

Não consumir sal em excesso

Além de também prejudicar a circulação, o elevado consumo de sal no dia a dia faz os pequenos vasos na zona dos olhos se sobressaírem e retém o líquido de todo o corpo, inclusive sob os olhos. Portanto, faça o possível para deixar o sal sempre de lado na hora das refeições.

Resumo : A história da inclusão x exclusão social na perspectiva da educação inclusiva.

A história da inclusão x exclusão social na perspectiva da educação inclusiva.

O texto de Laude Erandi e Cristina Luckmeier aborda a história da inclusão e a exclusão de pessoas que nasciam com alguma deficiência. Na Idade Média as pessoas que nasciam com alguma deficiência mental ou física eram perseguidas, mortas e até mesmo queimadas vivas, as pessoas achavam que elas eram possuídas por espíritos malignos. Muitas tribos não aceitavam a criança recém-nascida deficiente e as enterravam junto com a placenta, abandonavam os incapacitados em planícies geladas para não correr o risco de eles sobreviverem, outros afogavam ou queimavam, isso tudo porque eles tinham medo do desconhecido e acreditavam que quando a pessoa nascia com alguma deficiência ela trazia consigo espíritos maléficos. Pesquisas feitas relataram que foram encontradas no Egito múmias e esqueletos com deficiência, e algumas fotografias familiares onde as pessoas com deficiência estavam presentes, isso mostra que foi possível alguns viverem uma vida normal. Na Grécia existiam leis que amparavam as pessoas que não tinham condições de garantir seu próprio sustento, elas também amparavam os deficientes e soldados feridos em batalhas, construíram também rampas para que todas as pessoas tivessem acesso ao santuário. Em Roma as leis garantiam o direito de viver, para as crianças que não apresentavam nenhuma deficiência ao nascer. As crianças que nasciam com deficiência os pais eram obrigados a executar as crianças e muitos não tinham coragem de fazer isso e as abandonavam no rio Tigre. Todos esses relatos são retratados em pinturas e cerâmicas. Durante o Cristianismo, as idéias de eliminação de bebês e crianças foram condenadas, pois os cristãos valorizavam a vida, e todas as pessoas com deficiências passaram a ser consideradas como filhos de Deus. Porem, elas não foram inseridas na sociedade, foi atribuído sobre elas o castigo com confinamento, ou seja, a segregação (castigo caridoso dá teto e alimenta enquanto esconde e isola de contato). No século XIII as práticas de caridade vão se tornando uma espécie de serviço social local, o governo era composto pela Igreja, autoridades, leigas e religiosas, senhores notáveis e burgueses ricos. Eles criaram as instituições sociais, hospitais, asilos, orfanatos, hospícios, as quais forneciam um atendimento especializado. A Igreja oferecia para as pessoas com deficiências a salvação das almas dos fiéis. A partir do século XVI a deficiência passa a ser um problema médico e não somente assistencial, pois todo o deficiente poderia ser educado e tinha o direito a essa educação. Ainda não se falava da inclusão de pessoas com deficiência na sociedade e muito menos em escolas com outras crianças. Elas eram cuidadas apenas pelas instituições, e, essas passaram a ser uma espécie de prisão.
Foi então que surgiu o manicômio, onde as torturas com essas pessoas que eram internadas eram constantes. Com o passar dos anos as instituições foram se especializando, deixando de ser apenas um abrigo e sim um lugar onde o deficiente tivesse a sua devida atenção conforme o seu tipo de deficiência. Foi na década de 60 que surgiu a ideia de que as pessoas com deficiência poderiam e deveriam participar do convívio social, desde que elas pudessem se adaptar às normas e valores da sociedade. Foi assim que surgiram as escolas especializadas para os portadores de necessidades especiais, elas continuavam sendo atendidas pelas instituições, mas viviam socialmente. Todas as pessoas com deficiência têm o direito de experimentar uma vida que seria normal ou comum à sua cultura, com acesso a educação, trabalho e lazer, somente as pessoas que não tinham condições ao convívio social continuavam mantidas em instituições. Foi assim que foi surgindo leis que amparavam e amparam as pessoas com necessidades especiais, foram realizados muitos movimentos nacionais e internacionais, buscando sempre o acordo para a formatação de uma política de integração e de educação inclusiva. É de suma importância ressaltar que a inclusão acontece por meio de um processo interativo em que a sociedade e alunos com deficiência se reconhecem, adaptam-se e desenvolvem-se. A leitura desse texto foi crucial para o entendimento da história da inclusão e exclusão social na perspectiva da educação inclusiva. Antigamente a sociedade matava, abandonava e excluía as pessoas com necessidades especiais, tempos depois foram criadas instituições para atender essas pessoas, porem, elas ainda continuavam sem o convívio social, foi depois de muito tempo que elas começaram a ser inseridas na sociedade e então foram criadas leis para amparar essas pessoas e atualmente elas estão inseridas na sociedade e nas escolas, têm-se muitas instituições que as auxiliam porem, ainda existem muitas dificuldades a serem superadas e dúvidas a serem esclarecidas, e com o tempo todas as dificuldades serão superadas e os problemas solucionados.





REFERENCIA

Brandenburg,Laude Erandi. Luckmeier,Cristiba. A história da inclusão x exclusão social na perspectiva da educação inclusiva. P 175-186. Anais do congresso estadual de teologia.2013

Como fazer um bom resumo para Universidade.

RESUMO

Um resumo nada mais é do que um texto reduzido a seus tópicos principais, sem a presença de comentários ou julgamentos. Um resumo não é uma crítica, assim como a resenha o é; o objetivo do resumo é informar sobre o que é mais importante em determinado texto.Para Platão e Fiorin (1995), resumir um texto significa condensá-lo a sua estrutura essencial sem perder de vista três elementos:
ü  As partes essenciais do texto;
ü  A progressão em que elas aparecem no texto;
ü  A correlação entre cada uma das partes.
Se o texto que estamos resumindo for do tipo narrativo, devemos prestar atenção aos elementos de causa e sequências de tempo; se for descritivo, nos aspectos visuais e espaciais; caso o texto for dissertativo, é bom cuidar da organização e construção das idéias.
Resumir é apresentar de forma breve, concisa e seletiva um certo conteúdo.
Em um resumo você vai colocar com poucas palavras as ideias que o autor desenvolveu ao longo de um texto.
Um resumo permitir recuperar rapidamente ideias, conceitos e informações, tornado mais fácil de entender, pois saberá encontrar num texto as ideias mais importantes.
Um resumo deve ser:
BREVE E CONCISO: no resumo de um texto, por exemplo, devemos deixar de lado os exemplos dados pelo autor, detalhes e dados secundários.
PESSOAL: um resumo deve ser sempre feito com suas próprias palavras. Ele é o resultado da sua leitura de um texto
LOGICAMENTE ESTRUTURADO: um resumo não é apenas um apanhado de frases soltas. Ele deve trazer as ideias centrais (o argumento) daquilo que se está resumindo. Assim, as ideias devem ser apresentadas em ordem lógica, ou seja, como tendo uma relação entre elas. O texto do resumo deve ser compreensível.
Resumir um texto é reproduzir com poucas palavras aquilo que o autor disse. Para se realizar um bom resumo, são necessárias algumas recomendações:
v  Ler todo o texto para descobrir do que se trata. Ler não é apenas passar os olhos no texto. É preciso saber tirar dele o que é mais importante, facilitando o trabalho da memória. Saber resumir as ideias expressas em um texto não é difícil.
v  Reler uma ou mais vezes, sublinhando frases ou palavras importantes. Isto ajuda a identificar.
v  Distinguir os exemplos ou detalhes das ideias principais.
v  Observar as palavras que fazem a ligação entre as diferentes ideias do texto, também chamadas de conectivos: "por causa de", "assim sendo", "além do mais", "pois", "em decorrência de", "por outro lado", "da mesma forma".
v  Fazer o resumo de cada parágrafo, porque cada um encerra uma ideia diferente.
v  Ler os parágrafos resumidos e observar se há uma estrutura coerente, isto é, se todas as partes estão bem encadeadas e se formam um todo.
v  Num resumo, não se devem comentar as ideias do autor.
v  O tamanho do resumo pode variar conforme o tipo de assunto abordado. É recomendável que nunca ultrapasse vinte por cento da extensão do texto original.
v  Nos resumos de livros, não devem aparecer diálogos, descrições detalhadas, cenas ou personagens secundárias. Somente as personagens, os ambientes e as ações mais importantes devem ser registrados.
v  O resumo deve começar com uma frase que contenha o essencial do documento original, evitando repetir as palavras do título.
v   Deve incluir unicamente os pontos significativos, ser claro e conciso, evitando comentários periféricos e generalidades.
v   Deve ser redigido em um único parágrafo, com frases simples, coerentes, e com continuidade (começo, meio e fim). Não deve consistir de um amontoado de sentenças desconexas, cada uma referindo-se a um tópico.
v   O resumo não deve conter citações bibliográficas, tabelas, quadros, esquemas.
v   Dar preferência ao uso dos verbos na 3ª pessoa do singular. Tempo e verbo não devem dissociar-se dentro do resumo.
v   O resumo deve conter um total de até 2.500 caracteres (exceto título e descritores), em função dos limites estabelecidos para disseminação da tese nas bases de dados especializadas.
Deve-se evitar:
v  Uso de frases negativas e o uso indiscriminado de adjetivos, advérbios, neologismos e abuso de explicações.
v  Uso de expressões como "O presente trabalho trata ...", "Nesta tese são discutidos....", "O documento conclui que....", "aparentemente é...." etc.
v  Informações ou afirmações que não figurem no documento original.
v  Abreviaturas e siglas - quando absolutamente necessário, citá-las entre parênteses e precedidas da explicação de seu significado, na primeira vez em que aparecem.

Texto Formal e Impessoal
O texto técnico-científico não admite o uso de linguagem informal e pessoal. Não pode usa 1ª pessoa do singular ou pluralcomono exemplo abaixo:
v  Nossos trabalhos de campo estão se desenvolvendo a contento, não trazendo maiores preocupações com relação aos prazos que estabelecemos para o projeto.
As duas frases abaixo são opções melhores que a do exemplo acima, pois tratam o assunto de maneira estritamente técnica, em linguagem formal e impessoal.
v  Os trabalhos de campo foram efetuados dentro dos prazos estabelecidos no projeto original.
v  Os trabalhos de campo se desenvolveram conforme previsto, de forma que o projeto será cumprido no prazo estabelecido.
Existem, segundo van Dijk&Kintsch (apud FONTANA, 1995, p.89), basicamente 3 técnicas que podem ser úteis ao escrevermos uma síntese. São elas o apagamento, a generalização e a construção.

Apagamento
Como no nome já diz, o apagamento consiste em apagar, em cortar as partes que são desnecessárias. Geralmente essas partes são os adjetivos e os advérbios, ou frases equivalentes a eles. Vamos ver um exemplo.
ü  O velho jardineiro trabalhava muito bem. Ele arrumava muitos jardins diariamente.
Sendo essa a frase a ser resumida através do apagamento, poderia ficar assim:
ü  O jardineiro trabalhava bem.
Cortamos os adjetivo “velho” e o advérbio “muito” na primeira frase e eliminamos a segunda. Ora, se o jardineiro trabalhava bem, é porque arrumava jardins; a segunda informação é redundante.

Generalização

A generalização é uma estratégia que consiste em reduzir os elementos da frase através do critério semântico, ou seja, do significado. Exemplo:
ü  Pedro comeu picanha, costela, alcatra e coração no almoço.
As palavras em destaque são carnes. Então, o resumo da frase fica:
ü  Pedro comeu carne no almoço.

Construção
A técnica da construção consiste em substituir uma sequência de fatos ou proposições por uma única, que possa ser presumida a partir delas, também baseando-se no significado. Exemplo:
ü  Maria comprou farinha, ovos e leite. Foi para casa, ligou a batedeira, misturou os ingredientes e colocou-os no forno.
Todas essas ações praticadas por Maria nos remetem a uma síntese:
ü  Maria fez um bolo.
Além dessas três, ainda existe uma quarta dica que pode ajudar muito a resumir um texto. É a técnica de sublinhar.
Enquanto você estiver lendo o texto, sublinhe as palavras ou frases que fazem mais sentido, que expressam ideias que tenham mais importância. Depois, junte seus sublinhados, formando um texto a partir deles e aplique as três primeiras técnicas.
Existem vários tipos de resumo. Antes de fazer um resumo você deve saber a que ele se destina, para saber como ele deve ser feito. Em linhas gerais, costuma-se dizer que há 3 tipos usuais de resumo: o resumo indicativo, o resumo informativo e o resumo crítico (ou resenha).
Resumo Indicativo
Indica apenas os pontos principais do texto, não apresentando dados qualitativos, quantitativos, etc.
Resumo Informativo
Informa suficientemente ao leitor, para que este possa decidir sobre a conveniência da leitura do texto inteiro. Expõe finalidades, metodologia, resultados e conclusões.
Resumo crítico (resenha)

Resumo redigido por especialistas com análise interpretativa de um documento.

MODELOS



RESUMO



TURNER, Frederick.A reforma do planeta Marte.Revista Superinteressante.n° 7, julho de 1991, p. 18-24.


Um dos projetos mais ousados e ao mesmo tempo mais cativantes propõe nada menos que reconstruir o planeta Marte, isto é, moldar seus recursos naturais, a ponto de torná-lo menos hostil à sobrevivência do homem. Na Terra, ocorreram muitas transformações até que a vida que conhecemos surgisse. O hidrogênio gasoso combinou-se com o oxigênio para formar água: foi dessa maneira que surgiu a maior parte da água dos oceanos terrestres. Se tantas transformações ocorreram na Terra por meios biológicos, não poderia também acontecer em Marte? Os céticos poderiam insistir, dizendo que nenhum organismo terrestre contemporâneo sobreviveria muito tempo em Marte. Mas a questão da água poderia ser resolvida a partir das pequenas reservas de vapor existentes na atmosfera e conhecidas desde o pouso da nave americana Viking I, em meados da década de 70. Análises detalhadas da atmosfera indicam que a pressão atmosférica em Marte já foi alta o bastante para liquefazer a água. Um fato essencial é a cor da superfície marciana: se o solo ficar mais escuro, refletirá menos luz e elevará a temperatura do planeta. O calor, em seguida, libertaria gases atualmente congelados e contribuiria para aumentar a pressão do ar, facilitando o livre curso da água sobre o solo. O impacto dos meteoros artificiais também aqueceria rochas mais profundas e isso talvez faça ressuscitar o extinto Vulcão Olympus Mons. Mesmo se apenas uma fração dos gases liberados por tal impacto permanecesse na atmosfera marciana, seria o suficiente para aumentar consideravelmente sua pressão e temperatura e enchê-la de vida. Muitas das mudanças necessárias em Marte poderiam surgir pelo emprego da nanotecnologia, por meio da qual podem-se forjar estruturas microscópicas na superfície dos metais. Os nanotecnólogos seriam incumbidos de projetar microfábricas químicas para extrair minerais e gases úteis do solo de Marte. Vamos supor, no entanto, que se possa criar um ambiente controlado, análogo ao de Marte, de tal modo que as formas marcianas de vida pudessem engendrar-se a si mesmas. Os biólogos, de fato, já estão tentando exprimir a genética dos organismos na forma de programas de computador. A luta pela sobrevivência selecionaria determinadas características dos organismos, cada vez mais velozmente, de geração em geração. Surgiriam, assim, os organismos adaptados para viver em Marte. Nessa seqüência, o primeiro objetivo seria extrair dióxido de carbono da atmosfera e do solo rochoso. Junto com a água, liquefeita pelo calor adicional, substâncias constituiriam um ambiente parecido com o da Terra. Em apenas quarenta anos, o trabalho de jardinagem planetária imaginada pelo escritor Frederick Turner terá tornado Marte um agradável lugar. Em alguns pontos de Marte, a cor do céu tende à púrpura. A bela cor vermelha de Marte, associada ao sangue, talvez explique por que gregos e romanos o tinham na conta de deus da guerra e pode, também, ter ajudado a transformá-lo em um mito. Marte, mais do que qualquer outro planeta, é bastante parecido com a Terra. Está apenas 50% mais distante do Sol do que a Terra e seu ano dura aproximadamente o dobro do ano terrestre.

RESUMO

LAKATOS, Eva Maria. O trabalho temporário: nova forma de relações sociais no trabalho. Tese (Livre-docência em Sociologia) - Escola de Sociologia e Política de São Paulo, 1979.

A partir da Idade Média, as sucessivas fases da organização industrial apresentam o sistema familiar, onde a produção era realizada pelos membros da família, para seu próprio consumo e não para a venda, pois praticamente inexistia mercado; o sistema de corporações, em que a produção ficava a cargo de mestres artesãos independentes, donos da matéria-prima e das ferramentas de trabalho, auxiliados por aprendizes, atendendo a um mercado pequeno e estável: não vendiam seu trabalho, mas o produto de sua atividade; sistema doméstico, com um mercado em expansão, onde o mestre artesão perde parte de sua independência: surge o intermediário a quem pertence a matéria-prima e, em consequência, o produto acabado; sistema fabril, atendendo a um mercado cada vez mais amplo e oscilante, onde a produção é realizada em estabelecimentos pertencentes ao empregador, sendo o trabalhador totalmente dependente, pois não é mais dono dos instrumentos de produção: vende, portanto, sua força de trabalho. As relações sociais formais de produção resultam "dos direitos definidos de acesso a um particular meio da vida e de participação nos resultados do processo de trabalho. As relações sociais no trabalho compreendem "aquelas relações que se originam da associação, entre indivíduos, no processo cooperativo de produção. A Revolução Industrial não alterou as relações sociais formais de produção do sistema fabril. De acordo com a natureza da elite que orienta, introduz ou determina o processo de industrialização, as relações sociais no trabalho recebem diferentes inf1uências. As principais são: processo empregado no recrutamento da mão-de-obra; na integração do trabalhador na empresa; na autoridade que elabora as normas referentes às relações entre o trabalhador e a direção da empresa; no caráter da autoridade da gerência sobre o trabalhador. A elite dinástica recruta, baseada em laços familiares; utiliza mecanismos paternalistas de integração; elabora normas através do Estado e da pr6pria gerência e tem uma preocupação paternalista com os trabalhadores. A classe média recruta segundo a habilidade; cria mecanismos específicos de integração; a elaboração das normas é pluralista e considera o trabalhador como cidadão. Os intelectuais revolucionários realizam um recrutamento apoiados na filiação política; a integração dá-se através do apelo ideológico; a elaboração das normas encontra-se sobre a égide do partido e do Estado, e a autoridade tem caráter ditatorial, de início, e, mais tarde, constitucional. Os administradores coloniais recrutam segundo a naturalidade; a integração é paternalista; as normas são elaboradas pela metrópole e as formas de autoridade são ditatoriais e paternalistas. Os líderes nacionalistas recrutam segundo a qualificação profissional e política; a integração baseia-se na elaboração de normas; consideram o trabalhador como patriota; a elaboração de normas destaca o Estado e os dirigentes, e a autoridade depende do tipo de gerentes. Distingue-se o trabalho temporário de outras atividades, tais como: trabalho parcial, recrutamento direto, período de experiência, empréstimo de trabalhador, subcontratação, empreitada, trabalhador sazonal, diarista, trabalhador externo e trabalhador doméstico. Na conceituação de trabalhador temporário faz-se referência a uma relação triangular entre o empregador (agência de mão-de-obra temporário - fornecedor), o trabalhador temporário e a empresa cliente (tomador). O trabalho temporário “è uma consequência do sistema fabril de produção, surgindo espontaneamente em determinada etapa do desenvolvimento econômico, inserindo-se, geralmente, em formas específicas de organização do trabalho - determinada pela tecnologia e pluralista - sob certas condições: organização contratual, contratos individuais e baseados na ocupação. A sociedade industrialmente desenvolvida favorece o surgimento do trabalho temporário. A ampliação deste é incentivada pelo aumento da divisão do trabalho e pela especialização: coincide sua expansão com o aumento do desemprego. O trabalhador temporário diferencia-se daquele que é fixo por um conjunto de caracter1ísticas, sendo as mesmas uma decorrência do tipo de atividade exercida, assim como do tempo de exercício da função. O trabalhador â encaminhado a esta atividade principalmente pela insuficiência de oferta de empregos fixos. O trabalhador temporário â predominantemente do sexo masculino; entre 18 e 30 anos; com primário completo; sem companheiro; família pouco numerosa, geralmente migrante do pr6prio Estado; renda familiar entre R$ 2.500,00 e R$ 5.000,00 (1976); responsável econômico da família; mora em casa alugada e não possui outra fonte de renda ou bens.