A história da inclusão x exclusão social na perspectiva da educação inclusiva.
O
texto de Laude Erandi e Cristina Luckmeier aborda a história da inclusão e a
exclusão de pessoas que nasciam com alguma deficiência. Na Idade Média as
pessoas que nasciam com alguma deficiência mental ou física eram perseguidas,
mortas e até mesmo queimadas vivas, as pessoas achavam que elas eram possuídas
por espíritos malignos. Muitas tribos não aceitavam a criança recém-nascida
deficiente e as enterravam junto com a placenta, abandonavam os incapacitados
em planícies geladas para não correr o risco de eles sobreviverem, outros
afogavam ou queimavam, isso tudo porque eles tinham medo do desconhecido e
acreditavam que quando a pessoa nascia com alguma deficiência ela trazia
consigo espíritos maléficos. Pesquisas feitas relataram que foram encontradas
no Egito múmias e esqueletos com deficiência, e algumas fotografias familiares
onde as pessoas com deficiência estavam presentes, isso mostra que foi possível
alguns viverem uma vida normal. Na Grécia existiam leis que amparavam as pessoas
que não tinham condições de garantir seu próprio sustento, elas também
amparavam os deficientes e soldados feridos em batalhas, construíram também
rampas para que todas as pessoas tivessem acesso ao santuário. Em Roma as leis
garantiam o direito de viver, para as crianças que não apresentavam nenhuma
deficiência ao nascer. As crianças que nasciam com deficiência os pais eram
obrigados a executar as crianças e muitos não tinham coragem de fazer isso e as
abandonavam no rio Tigre. Todos esses relatos são retratados em pinturas e cerâmicas.
Durante o Cristianismo, as idéias de eliminação de bebês e crianças foram condenadas,
pois os cristãos valorizavam a vida, e todas as pessoas com deficiências
passaram a ser consideradas como filhos de Deus. Porem, elas não foram
inseridas na sociedade, foi atribuído sobre elas o castigo com confinamento, ou
seja, a segregação (castigo caridoso dá teto e alimenta enquanto esconde e
isola de contato). No século XIII as práticas de caridade vão se tornando uma
espécie de serviço social local, o governo era composto pela Igreja,
autoridades, leigas e religiosas, senhores notáveis e burgueses ricos. Eles
criaram as instituições sociais, hospitais, asilos, orfanatos, hospícios, as
quais forneciam um atendimento especializado. A Igreja oferecia para as pessoas
com deficiências a salvação das almas dos fiéis. A partir do século XVI a
deficiência passa a ser um problema médico e não somente assistencial, pois
todo o deficiente poderia ser educado e tinha o direito a essa educação. Ainda
não se falava da inclusão de pessoas com deficiência na sociedade e muito menos
em escolas com outras crianças. Elas eram cuidadas apenas pelas instituições, e,
essas passaram a ser uma espécie de prisão.
Foi
então que surgiu o manicômio, onde as torturas com essas pessoas que eram
internadas eram constantes. Com o passar dos anos as instituições foram se
especializando, deixando de ser apenas um abrigo e sim um lugar onde o
deficiente tivesse a sua devida atenção conforme o seu tipo de deficiência. Foi
na década de 60 que surgiu a ideia de que as pessoas com deficiência poderiam e
deveriam participar do convívio social, desde que elas pudessem se adaptar às
normas e valores da sociedade. Foi assim que surgiram as escolas especializadas
para os portadores de necessidades especiais, elas continuavam sendo atendidas
pelas instituições, mas viviam socialmente. Todas as pessoas com deficiência
têm o direito de experimentar uma vida que seria normal ou comum à sua cultura,
com acesso a educação, trabalho e lazer, somente as pessoas que não tinham
condições ao convívio social continuavam mantidas em instituições. Foi assim
que foi surgindo leis que amparavam e amparam as pessoas com necessidades
especiais, foram realizados muitos movimentos nacionais e internacionais,
buscando sempre o acordo para a formatação de uma política de integração e de
educação inclusiva. É de suma importância ressaltar que a inclusão acontece por
meio de um processo interativo em que a sociedade e alunos com deficiência se reconhecem,
adaptam-se e desenvolvem-se. A leitura desse texto foi crucial para o
entendimento da história da inclusão e exclusão social na perspectiva da
educação inclusiva. Antigamente a sociedade matava, abandonava e excluía as pessoas
com necessidades especiais, tempos depois foram criadas instituições para
atender essas pessoas, porem, elas ainda continuavam sem o convívio social, foi
depois de muito tempo que elas começaram a ser inseridas na sociedade e então
foram criadas leis para amparar essas pessoas e atualmente elas estão inseridas
na sociedade e nas escolas, têm-se muitas instituições que as auxiliam porem, ainda
existem muitas dificuldades a serem superadas e dúvidas a serem esclarecidas, e
com o tempo todas as dificuldades serão superadas e os problemas solucionados.
REFERENCIA
Brandenburg,Laude Erandi. Luckmeier,Cristiba. A
história da inclusão x exclusão social na perspectiva da educação inclusiva. P
175-186. Anais do congresso estadual de teologia.2013
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