Jamais perca seu equilíbrio,por mais forte que seja o vento da tempestade, busque no interior o abrigo.
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quarta-feira, 16 de outubro de 2013
Resumo sobre a Companhia de Jesus, Pombal e Dom João.
UNIVERSIDADE
DO ESTADO DA BAHIA – UNEB
DEDC –
CAMPUS XV - VALENÇA – BA
CURSO: PEDAGOGIA
DOSCENTE: Carla Veronica
DISCENTES: Ediéllen Braga, Sormani Veloso, Glauber Costa
DISCIPLINA: HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO
SEMESTRE: 2013.2 / II SEMESTRE
Resumo
O assunto principal é a educação no
período colonial dando ênfase a rápida difusão do ensino jesuítico no Brasil
com a vinda da Companhia de Jesus em 1549 a 1759, eles ficaram 210 anos no Brasil.
Em 1759 foram expulsos por marquês Pombal, com eles levaram também a organização
monolítica baseada no Ratio Studiorum.
A educação jesuítica não convinha aos
interesses comerciais emanados por Pombal. Ou seja, se as escolas da Companhia
de Jesus tinham por objetivo servir aos interesses da fé, Pombal pensou em
organizar a escola para servir aos interesses do Estado.
A chegada da família real portuguesa no
Brasil marcou intensamente os destinos do Brasil e da Europa.
Considerações
Iniciais
Os objetivos dos jesuítas eram expandir
a obra missionária, educativa e politica, faziam maciço investimento no
conhecimento de seus alunos.
Tinha que ter bastante habilidade, pois
mediante o ensino era de suma importância manter inabalável a estrutura da
sociedade, minoria dominante e um grande número de escravos e agregados.
Os jesuítas queriam recrutar fiéis e
servidores e isso foi possível porque eles não incomodavam a estrutura vigente,
eles eram subordinados ao imperativo do meio social.
Mais afinal de que lado está os
jesuítas?
Subordinando-se o sistema educacional
dos jesuítas pode permanecer inviolável, fortalecendo assim o grupo com fiéis e
servidores.
Devido a essa subordinação os jesuítas
ganharam confiança, possibilitando que culturas inteiras, como as primitivas
indígenas, fossem esmagadas.
Porque suas culturas foram logo substituídas
pela cultura alienada dos jesuítas.
Mas porque alienante?
Os jesuítas eram os defensores da igreja
e restauradores do dogma e da autoridade.
O ensino ministrado pelos padres da
época era uniforme e neutro. Eles tinham respeito à tradição escolástica.
Nessa época o Brasil não tinha cultura
nacional, porque pelo país todo estava espalhados traços da cultura europeia.
Os jesuítas forneciam aos elementos das
classes dominantes uma educação clássica, pois enfatizavam satisfazer o ideal
europeu.
E assim foi iniciada a educação no
Brasil, respondendo aos objetivos religiosos dos jesuítas e aos interesses
políticos da metrópole.
Os jesuítas sempre estiveram à procura
de terras novas para terem mais seguidores. Então leva-nos a pensar que o
Brasil sempre esteve aos seus olhos.
Estamos dando com algo bem maior, o
poder da igreja.
A atividade especifica dos jesuítas era
combater a heresia e converter as pessoas.
Como já é de se imaginar eles viviam a
serviço da igreja.
Os padres foram às molas propulsoras
para o rápido progresso da educação jesuítica no Brasil.
Os jesuítas tinha o papel de fazer a
formação do homem culto, formar letrados eruditos.
Eles tinham bastante desinteresse pela
ciência e pelo processo da educação. Viam a educação como meio de submissão e
domínio politico. Por isso se tinha um grande empenhamento da Igreja Católica
em relação ao ensino jesuítico, pois queriam reafirmação da autoridade.
A
educação jesuítica tinha caráter elitista, eles educavam apenas quem era da elite,
com ensino literário de fundo clássico.
Eles tinham vocação para educarem as
classes dirigentes. Por isso não visavam à educação do povo.
Quanto mais elevado seu grau de educação
mais alto você estava no elevador da hierarquia social da colônia.
Os dois séculos que os jesuítas ficaram
no Brasil foi um meio de desenvolvimento e extensão do seu sistema educacional.
Eles tinham no Brasil um total de onze
colégios.
Em 1759 o Marquês de Pombal expulsou a
Companhia de Jesus através de um alvará em 28 de Junho, ele era influenciado
pelos franceses. Teve medidas drásticas ao chegar ao Brasil, destruíram as onze
escolas que os jesuítas tinham construído. Faltou organização para constituir a
educação Brasileira com isso foram treze anos de lapso. Não foram construídas
novas escolas, só os ricos tinham educação, as escolas eram leigas e
confeccionais.
Pombal criou as aulas régias de Latim, Grega
e Retórica.
Cada aula régia era autônoma e isolada,
com professor único e uma não se articulava com as outras.
A igreja passa a contribuir com o estado
nas intervenções do ensino. Ela continou empenhada pela reafirmação do seu
poder.
O Brasil se encontrava sem qualquer
forma organizada de educação escolar.
O que fica claro é que Portugal não
tinha um interesse profundo em que sua colônia tivesse uma educação de primeira
qualidade, pois assim eles viriam através de um maior conhecimento, requerer
uma independência.
A chegada da família
real portuguesa no Brasil marcou intensamente os destinos do Brasil e da
Europa. Eles vieram escoltados por embarcações
britânicas, cerca de 10 mil pessoas fizeram a viagem que atravessou o oceano Atlântico.
Uma parte aportou na Bahia e outra parte no Rio de Janeiro.
O governo de Dom João
VI no Brasil também foi marcado por importantes obras de infraestrutura. Na sua
passagem pela Bahia, ele abriu os portos às nações amigas e criou o curso de
Medicina e Cirurgia junto ao Hospital Militar.
A ação realizadora atingiu os setores da
economia, da política, da agricultura, com destaque para o ensino. Cursos que
até então não existiam foram criados em área diversas. Com o curso médico,
iniciou-se um período novo para o ensino superior público, pois até então só
havia o ensino superior religioso.
O período joanino deu
continuidade às aulas régias, não se teve quase nenhum investimento nas escolas
de primeiras letras.
Considerações
Finais
Para tentar resolver o
problema do ensino foi criado um imposto para pagar os professores, tal imposto
era de carne verde, vinho, vinagre e aguardente, mas nunca foi cobrado com
regularidade e muitas vezes os professores ficavam meses sem receber.
Entende-se através
desses fatos dos quais nos apropriamos no texto, que não houve quase nenhuma
mudança no que diz respeito à intencionalidade entre os nossos colonizadores e
os nossos atuais governantes no que diz respeito à educação, pois um povo com
conhecimento é um povo que exercita o pensamento, logo um povo pensante é um
povo que questiona.
Referências
Bibliográficas
http://www.pedagogiaemfoco.pro.br/heb03.htm
http://www.brasilescola.com/historiab/dom_joao.htm
http://www.infoescola.com/historia-do-brasil/periodo-joanino/
http://books.scielo.org/id/4r/pdf/boaventura-9788523208936-08.pdf
https://www.metodista.br/eduCommons/pedagogia-ead-1/modulo-educacao-brasileira-leituras-historicas-sociologicas-e-filosoficas/a2-ppt
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